Sobre pets idosos: cuidados e desafios.

Boa parte das pessoas tem um ou vários pets em casa. Uma alegria para a família, mas a medida que o tempo passa (...e passa muito rápido) também é uma preocupação.

Em casa tenho um gato (preto), o Rick, que vai fazer 16 anos. Independente, saudável e dócil, nunca deu trabalho. 

Mas, a idade, a perda da mãe (a cinza na  foto abaixo) a Misty, com quem conviveu 14 anos, depois a perda do "tutor oficial" que era o meu marido e por fim a mudança de endereço, deixaram uma marca profunda nele. 

Quando completou 14 anos, comecei a perceber que estava ficando cheio de manias repetitivas e estava "esquecido". Perdeu a vivacidade do olhar. Depois começaram todas a mudanças sucessivas e radicais no nosso modo de vida. Tudo em um curto período de tempo. Acho que foi demais para ele e a personalidade independente, tornou-se profundamente carente e assustada.

Mudamos de uma casa ampla e ajardinada, onde ele passeava toda manhã, para um apartamento bem menor. Ele começou a acordar durante a noite, miando muito alto e arranhando as portas do armário do quarto, achando que eram portas fechadas e ele estava preso. Resultado, as 3 da manhã, no escuro, ao tentar acudi-lo,  levei uma rasteira do gato assustado. Foi um impacto forte contra o puxador da porta do guarda roupas. Resumindo: fiquei  com a aparência de uma guaxinim por quase 1 mês e uma cicatriz permanente, logo acima da sobrancelha direita. 


Foto na manhã seguinte à pancada. Ao longo de quase um mês o outro olho também ficou arroxeado. 

Sugeriram que à noite, eu deixasse o ambiente mais iluminado, pois a visão dele talvez estivesse decaindo. Achei que era uma possibilidade bem plausível. Sendo assim, optei por colocar várias luzes guia LED com sensor, que acendem assim que o ambiente escurece. Ao todo são 6, ligadas diretamente nas tomadas mais baixas. 

À noite meu apartamento parece uma pista de pouso, mas funcionou. Ele ficou mais calmo e agora acha com facilidade o bebedouro, o potinho de comida e a caixa de areia que ficam na lavanderia. Em dias frios vai para o quarto e dorme aos pés da minha cama. Já no verão dorme no sofá. 

Com muita paciência e cuidados extras na alimentação, ele foi se recuperando e ficando mais calmo.


Aqui ele está tirando uma soneca no meio das plantas da sacada, seu lugar preferido. Fisicamente, está ótimo. Pelo brilhante, come muito bem e bebe água regularmente. Estou comprando uma ração mais vitaminada e senti que ele está mais disposto.


Não é publicidade não. Mas, a ração seca e o sachê (com uma leve diluição em água) fizeram sucesso com o meu "velhinho".

Minha filha Mariana, tem como pet, a Matilda,  É a irmã do meu gato. Mesma ninhada e consequentemente a  mesma idade.

 Para ela, os desafios da idade começaram com comportamentos estranhos: muitos miados, "esquecer" onde fica a caixinha de areia e ficar muito carente. Os cuidados foram redobrados. Inclusive porque, no caso dela, apareceram problemas nas articulações (até o rabo, que acabou ficando caído).

Minha outra filha  Stella, tem uma cachorrinha da raça pug, com 14 anos de idade, a Gioconda.


A companheira  dócil e querida dos meus netos. Infelizmente,  também apresenta sintomas de senilidade.  Anda errática pela casa, faz suas necessidades em qualquer lugar ou late muito durante a noite. Minha filha faz um acompanhamento cuidadoso junto à veterinária e obteve uma melhora na qualidade de vida da "senhorinha" através de suplementos vitamínicos  e alimentação balanceada.

Adoramos nossos queridos bichinhos, mas quando a idade chega só o amor não basta. É preciso ter muita paciência e cuidados especiais.

Quem quiser se informar mais sobre senilidade dos felinos há um ótimo vídeo (em inglês) no YouTube.

Fica o link (abaixo) para quem se interessar.

https://www.youtube.com/watch?v=Gp-Rvz0hinc





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